30 novembro, 2009

Luiza, 4 anos...

Sempre preferi a luz natural, já falei sobre as vantagens da sua utilização. Mas e quando não temos outra alternativa, como por exemplo em fotografia de eventos?
Eu utilizo alguns truques para diminuir o impacto da luz do flash. Nestas fotos da Luiza, eu utilizei um Speedlite 580EX II. Apesar do teto alto o ambiente era branco, o que me permitiu trabalhar com meia carga, jogando o flash para trás e com um difusor “Bounce” na cabeça.
Mantive tudo no manual (flash e câmera), observando sempre a velocidade que deixei entre 1/125 e 1/200, pois a Luiza não parou de correr um único segundo.
PS.: Não acreditem que a luz do flash congela a imagem como vejo colocado muitas vezes em fóruns aqui na internet.

Considere-se também que em algumas fotos eu utilizei uma tele 70-300mm, a qual exige altas velocidades para a imagem não sair tremida.

Com o flash nas condições descritas as imagens ganham cor e contraste, diferentemente de jogar aquele “monte” de luz direta que deixaria a foto “lavada”, com pouco contraste e pouca saturação. Esse é um procedimento que uso sempre que posso e fica aqui como dica para quem quiser experimentar.

Abraços a todos.













02 novembro, 2009

Casamentos

Fotos mostrando ambientação e decoração, alguns flagrantes e troca de alianças.










Eduardo Bernardes - Fotografias
55 19 9711 0120
eduardo@eduardobernardes.com.br

24 agosto, 2009

Um pouco de natureza...

Gavião carrapateiro.

Outra foto desta bela ave.
O Gavião-carrapateiro (Milvago chimachima) é uma ave da ordem Ciconiiformes Falconiformes, da família dos falconídeos, que ocorre da América Central ao norte do Uruguai e da Argentina e em todo o Brasil, onde é um dos gaviões mais conhecidos. A espécie possui cerca de 40 cm de comprimento, dorso marrom-escuro, cabeça, pescoço e partes inferiores branco-amareladas, face nua e alaranjada, asas longas, com nítida mancha branca, e cauda longa. É associado à pecuária, alimentando-se de carrapatos e bernes, além de lagartas, cupins e outros itens alimentares. Também é conhecido pelos nomes de caracará-branco, caracaraí, caracaratinga, carapinhé, chimango, gavião-pinhé, papa-bicheira, pinhé, pinhém, chimango, chimango-branco e chimango-carrapateiro e chimango-do-campo.
Recebe o nome popular de carrapateiro por ser comumente observado alimentando-se de carrapatos ou bernes de bovinos e de eqüinos. Esta espécie de gavião, assim como Polyborus plancus, o carcará, é muito comum, inclusive em áreas urbanas, sendo talvez a ave de rapina mais visível nas cidades brasileiras, com exceção do urubu, por conta de sua abundância (pode ser visto até nas torres de iluminação do Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro), do seu vôo lento - que inclusive o torna alvo de ataques do bem-te-vi e outras aves - e das suas vocalizações freqüentes. Quando em sobrevôo, emite um grito agudo que soa como "pinhé", semelhante ao canto do gavião carijó (Buteo magnirostris). Alimentação: antropóides, principalmente carrapatos, frutos e, mais raramente, cadáveres; saqueia ninhos de outras aves e captura pequenos vertebrados indefesos ou depauperados. Nidificação: constroem grandes ninhos, de ramos secos, em palmeiras ou em outras árvores. Os ovos, de 5 a 7, são redondos, pardo-amarelos com manchas pardo-vermelhas. A fêmea encarrega-se da incubação e o macho fornece-lhe o alimento durante tal período. Nos Falconiformes, o tempo de incubação é de 4 a 8 semanas; após o nascimento dos filhotes o macho continua a alimentar a fêmea e esta, por sua vez , os jovens. Habitat: pastagens, campos com árvores esparsas, vizinhanças de cidades e margens de rodovias. Tamanho: 40,0 cm
Fonte: Wikipédia
A simpática lontra.
A lontra é um animal mamífero da sub-família Lutrinae, pertencente à ordem carnívora e à família dos mustelídeos. Vive na Europa, Ásia, África, porção sul da América do Norte e ao longo de toda a América do Sul, incluindo o Brasil e a Argentina. Seu habitat é no litoral ou próximo aos rios onde busca alimentos como peixes, crustáceos, répteis e menos freqüentemente aves e pequenos mamíferos.
Geralmente a lontra tem hábitos noturnos, dormindo de dia na margem do rio e acordando de noite para buscar alimento. Os grupos sociais são formados pelas fêmeas e seus filhotes, os machos não vivem em grupos e só se junta a uma fêmea na época de acasalamento. O período de gestação da lontra é de cerca de 2 meses e ao fim nascem de 1 a 5 filhotes.
A lontra adulta mede de 55 a 120 centímetros de comprimento (incluindo a cauda) e pesa até 35 quilos. Embora sua carne não seja comercializada em larga escala a lontra faz parte da lista de animais ameaçados de extinção principalmente pelo alto valor da sua pele e pela depredação dos ecossistemas aos quais a lontra está adaptada.
Esse animal possui uma pelagem com duas camadas, uma externa e impermeável e outra interna usada para o isolamento térmico. O corpo por sua vez é hidrodinâmico, preparado para nadar em alta velocidade.
Embora seja um animal carnívoro e normalmente selvagem, a lontra é dócil e gosta de brincar com as pessoas, sendo que muitas vezes é possível domesticá-la.
A lontra é capaz de assobiar, chiar e guinchar. Pode ficar submersa durante 6 minutos e ao nadar pode alcançar a velocidade de 12 km/h.

Fonte: Wikipédia

Garça
Ardeidae é a família de aves ciconiformes que inclui os socós e as garças (da mesma origem incerta que o espanhol garza; possivelmente de uma forma pré-romana *karkia). Vivem aos bandos, freqüentam rios, lagoas, charcos, praias marítimas ou manguezais de pouca salinidade, e se alimentam principalmente de peixes, sapos e outros animais aquáticos. Algumas garças, como a vaqueira, se alimentam de insetos e não possuem relação com ambientes aquáticos.
Fonte: Wikipédia

14 maio, 2009

Antevendo o momento...

É comum me perguntarem como eu consegui fazer determinada foto. Também, por vezes, ouço dizerem que vão comprar uma câmera como a minha.
Bom, a questão que fica é, leva-se anos fotografando para se desenvolver um olhar afiado, capaz de antever situações. De nada adianta um bom equipamento sem muito treino. É como eu comprar o melhor computador da atualidade, com "zilhões" de megas e gigas, instalasse o melhor editor de textos do mundo e querer virar escritor.
Sempre lidei com imagem, seja nas artes plásticas como em fotografia. Estou sempre ligado. Aonde quer que eu vá observo linhas, perspectivas, plástica, textura, cores, movimento, planos. Nas pessoas eu observo gestos, caretas, olhares, a maneira de falar. Isso é o que chamamos de olhar. Olhar do fotógrafo, que quanto mais treinado mais é capaz de perceber e captar registros singulares. Quando mostramos as fotos aos pais e estes expressam contentamento e reconhecem nas fotos os gestos, o sorriso, sabemos que o trabalho obteve êxito. São as peculiaridades inerentes a cada ser. São aquelas situações que normalmente os pais se empenham em conseguir através de suas câmeras mas nunca conseguem. É preciso estar sempre pronto. Se tiver que parar para fazer qualquer ajuste na câmera a foto já era. Nestas mínimas frações de segundo estão os momentos especiais. Não dá para refazer um olhar perdido, um sorriso, um gesto inusitado. Principalmente quando fotografamos crianças, que se movimentam o tempo todo. Conhecer profundamente a técnica e poder se concentrar na emoção é antever a situação. A criança não pode ser interrompida, tem que ficar na dela. Do contrário eu vou irritando a ponto de me tornar insuportável - uma mala.

Nas fotos a seguir, a menina com certeza gostou. Falante e se movimentando o tempo todo, a sessão de fotografia foi fluindo de um jeito muito gostoso. Em breve postarei mais momentos desse dia. Estou fazendo um fotolivro para o casal.

Abraços a todos.


Clique sobre as imagens se quiser ampliar.








26 abril, 2009

Duas fotos do Maringá

Um amigo meu dono de um boteco coleciona fotos de figuras famosas de Campinas. Aquelas figuras que se tornam conhecidas na cultura popular pelo comportamento singular, muitas vezes encarnando algum personagem da ficção ou sendo eles frutos de sua própria criação.
Em Campinas existem alguns nomes famosos como a Gilda Louca que encarnou o personagem vivido por Marlene Dietrich, o famoso Mané Fala Ó, que cumprimentava todo mundo andando com sua bicicleta, Dito Colarinho e Firma Nêga. Estes todos já se foram, mas atualmente aos 82 anos um personagem muito conhecido é o Maringá, homem muito simples que tem como companheira sua bicicleta sempre lotada de ferramentas para o exercício de sua profissão: consertar portas de aço.
Alma pura e coração repleto de bondade, é tudo o que encontrei nessa pessoa fantástica enquanto fazia algumas fotos.
Detalhe:
Eu pensava que o apelido tivesse alguma relação com a cidade de Maringá no estado do Paraná, mas não, ele é paulista.

A grande duvida, a foto fica melhor em p&b ou cor?

Grande abraço.

13 abril, 2009

Retrato feito na rua...

A luz natural sempre é mais envolvente e modela melhor, especialmente em retratos. Normalmente as propagandas que vemos na TV deixam tudo por conta da câmera. Ou seja, as câmeras são milagrosas, analisam a luz, o contraste, as cores e tudo mais, para que apenas apertemos o botão disparador. A verdade é que isso não existe. O primeiro inconveniente das câmeras compactas é que no modo automático muitas vezes o flash é disparado sem necessidade. A luz do flash é dura (aliás uma das primeiras coisas que aprendemos em fotografia), não distingue primeiro e segundo plano, deixando tudo em evidência. Fotografar não é uma tarefa fácil, é necessário dedicação e muito estudo. Cada foto que fazemos, encontramos uma nova situação de luz e precisamos saber como lidar com todos os elementos desfavoráveis, tais como: falta de espaço, interferências de luzes, pouca luz, etc. É uma mistura de técnica e sensibilidade. Olhar. Muitos acham que tudo isso é puro blá, blá, blá! Mas não é! Tanto que vemos por aí dezenas de pseudo-fotógrafos entregando CD's com 100, 200 fotos por alguns trocados, sem nenhum tratamento. Foto tem que ter qualidade e estar de acordo com as necessidades do cliente. É imprescindível um tratamento posterior através de softwares de edição de imagens, em particular o PhotoShop. Muito importante também é saber que o PhotoShop não faz milagres, como pensam alguns, a foto tem que estar bem tirada, o PhotoShop é apenas uma parte do trabalho, é o que chamamos hoje de laboratório a seco.


Estas duas fotos do Zuzinha (como é conhecido), foram feitas entre 17h e 17h30min, em um bar no cruzamento das ruas dr. Quirino e Proença, aqui em Campinas, sem nenhum preparativo, muito pelo contrário, estava passando por lá e apenas parei com a minha câmera.
Independente da simpatia do Zuzinha que permitiu ser fotografado, sua espontaneidade juntamente com o uso correto da luz natural, deram um "ar" singelo à foto, captando muita ternura.
Os tons em p&b foram conseguidos através de tratamento digital, misturando-se os canais de cores.


Abraços!

17 março, 2009

Arquitetura e interiores

Para as fotos feitas no escritório do dr. Luiz Fábio Coppi utilizei apenas a luz ambiente. A luz natural sempre é mais envolvente e destaca melhor os vários planos do ambiente.

Escritório de advocacia dr. Luiz Fábio Coppi.

Uma das salas do escritório.

Sala de espera.

Sala de espera, outro ângulo.

Sala de reunião.

Sala de reunião, ângulo oposto.
http://www.eduardobernardes.com.br

Abraços.